Estado

Escritório de Joaçaba atua em tragédia com balão que matou 8 em SC

Advogados do escritório Alencar e Martinazzo representam sobrevivente que perdeu o namorado na queda.

Luan

4 de julho de 2025 às 19:25

O escritório de advocacia Alencar e Martinazzo Advogados, de Joaçaba, está atuando em um dos casos de maior repercussão nacional nos últimos dias: a tragédia com o balão de ar quente que caiu na manhã de sábado, 21 de junho, no município de Praia Grande, no Sul de Santa Catarina. O acidente deixou oito mortos e treze feridos. A investigação mobiliza autoridades estaduais e federais.

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Entre as vítimas fatais estava o médico oftalmologista Andrei Gabriel de Melo, natural de Fraiburgo, que morreu no local. Sua namorada, Tassiane Francine Alvarenga, de 30 anos, também estava no balão e sobreviveu. Abalada pela tragédia, ela contratou os advogados do escritório para acompanhar o caso e buscar responsabilização pelas possíveis falhas que levaram ao acidente.

De acordo com os advogado Marco Alencar e Bruno Martinazzo, a atuação inicial da equipe está centrada na coleta de informações e no acompanhamento da investigação. “Fomos contratados pela Tassiane para representá-la. Ela é a namorada do médico que faleceu. Estamos levantando informações sobre o andamento da investigação, a produção de provas, perícias do IGP, análise de vídeos e celulares que possam ajudar a entender a dinâmica do acidente”, explica.

O foco da equipe é entender até que ponto houve falhas na fiscalização e na regulamentação da atividade de balonismo comercial no país. “Estamos analisando as responsabilidades não apenas do piloto, mas também de quem deveria fiscalizar e regulamentar esse tipo de atividade. A Tassiane quer que todos os responsáveis respondam, inclusive órgãos como a ANAC e a administração pública, caso tenham contribuído de alguma forma para essa tragédia”, pontua Martinazzo.

Segundo o advogado Marco Alencar, além do desejo por justiça, a cliente espera que a tragédia sirva de alerta. “Ela quer que isso sirva para que outras vidas não sejam perdidas. Hoje não há uma regulamentação específica para voos comerciais de balão, e isso precisa mudar. O que aconteceu foi uma tragédia anunciada, diante da ausência de regras claras e fiscalização eficaz.”

A equipe do escritório permanece no Sul do Estado acompanhando de perto as investigações e o trabalho das autoridades, reunindo elementos que poderão embasar as próximas medidas jurídicas a serem adotadas.